A fratura do úmero proximal exige atenção!

Uma das fraturas mais comuns no ombro é a fratura do úmero proximal. Ela acomete a porção superior do braço. Nós, especialistas, a chamamos de Fratura do Úmero Proximal.

O risco de sofrer essa fratura por uma causa simples, como queda e consequente apoio com as mãos, aumenta com a idade. A grande maioria acontece em mulheres entre 65 e 75 anos, mas as chances de fratura aumentam a partir dos 40 anos.

Se você caiu e está com dor no ombro, deve procurar um serviço de emergência ou ligar para o seu médico. Em geral, uma simples radiografia é suficiente para confirmar o diagnóstico e definir o tratamento. Em raras ocasiões, nós médicos, podemos precisar ainda de uma tomografia computadorizada ou de uma ressonância magnética.

Como um médico especialista vê a fratura do úmero proximal?

Por sorte, na grande maioria dos casos, os fragmentos ósseos permanecem pouco desviados. Isso significa que, apesar de quebrados, eles ainda mantém contato entre si, e na posição anatômica “normal”. Nesse caso, o melhor tratamento costuma ser a imobilização e o  acompanhamento rigoroso de acordo com as orientações do especialista.

Para os casos em que o osso do úmero proximal está fraturado em vários pedaços (como um copo de vidro que cai ao solo e se quebra) e desviados entre si,  pode ser necessário o tratamento cirúrgico para “juntar os pedaços” e corrigir a anatomia à mais próxima do normal possível.

Para compreender melhor, as cirurgias mais comuns são a fixação ou a artroplastia (prótese de ombro). A decisão do melhor tratamento deve ser tomada pelo médico especialista em conjunto com o paciente. Lembro que, quanto mais idoso, maiores os riscos da cirurgia, e isso deve ser ponderado.

Como prevenir a fratura do úmero proximal?

  1. Tratando a Osteoporose – Doença muito comum em mulheres após a menopausa, na qual há perda progressiva de massa óssea com o passar dos anos. Isso enfraquece os ossos, e ossos fracos quebram com maior facilidade. O tratamento envolve basicamente medicamentos, dieta balanceada e atividades físicas.
  2. Evitando as quedas – Exemplos de medidas são: retirar tapetes e carpetes, utilizar calçados que fiquem firmes e presos aos pés, cuidar da acuidade visual e auditiva, praticar atividades físicas para manter um tônus muscular melhor, entre outras.
  3. Fortalecendo os músculos, o que além de deixar os ossos mais resistentes, também amortece a “pancada”, diminuindo o impacto direto à eles.

Espero ter contribuído para um melhor entendimento dos desafios que cercam o tratamento desta fratura. Procure sempre o médico especialista para maiores esclarecimentos e ajuda em caso de suspeita desta lesão.

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