Só quem sente dor no ombro sabe o quanto isso limita as atividades diárias. Não fosse suficiente, muitos sentem piora dessas dores ao deitar-se sobre o braço durante a noite, o que prejudica a qualidade do sono e o descanso.
Se fosse raro eu não estaria aqui falando sobre isso. Basta pensar um pouco e lembrar:
A tendinite é uma doença muito comum, caracterizada pela inflamação do tendão. Os sintomas iniciais são dor, calor e inchaço no local acometido, e em casos mais avançados pode levar a perda de força para a execução de simples tarefas. Um movimento muito simples como escrever, digitar, ou segurar um copo d’agua pode ser extremamente penoso de ser executado.
A tendinite pode provocar muita dor e, dependendo do estágio da doença, causar perda de força, inchaço, atrofias, rigidez e até mesmo incapacidade do uso do membro afetado.
Neste período do ano, celebramos a Semana Mundial de Prevenção as Quedas em Idosos. Essa síndrome, principalmente se acompanhada de fraturas, é possivelmente o pior evento que o idoso pode sofrer.
Temos no país uma população que envelhece de maneira acelerada, com várias doenças associadas. E as queixas do aparelho locomotor são as mais importantes. Isso, devido a grave diminuição na capacidade física e nas condições de auto-sustentação, que, embora não sejam as de maior risco, são as que mais comprometem a qualidade de vida das pessoas.
Nos últimos artigos, expliquei a importância de estudarmos e cuidarmos do envelhecimento e
Resultado da pesquisa: o que a maioria quer saber é sobre o envelhecimento muscular. Na última semana, comecei uma série de artigos para explicar melhor o envelhecimento do aparelho locomotor, e abri uma enquete para entender o interesse dos leitores dentro desta questão. Veja o resultado.
Resultado da pesquisa de interesse por temas do envelhecimento do aparelho locomotor.
Agradeço às pessoas que participaram da enquete. Fico muito feliz em ser útil e disseminar informação de qualidade! Caso você não tenha lido o primeiro artigo da série, não perca a oportunidade, clique aqui.
Você deve estar interrogando: “Cigarro e lesão do manguito rotador? Nunca ouvi falar disso!”.
O ato de fumar é causa reconhecida de doenças cardiovasculares, pulmonares e alguns canceres. O que poucos sabem é porque e como esses órgãos são afetados. Se você entender os mecanismos pelos quais o tabagismo pode danificar os tecidos, ficará claro o mal que ele causa.
Para isso, você precisa primeiro de uma aula básica sobre o funcionamento do nosso organismo. Aí vai!
Hoje, você irá conhecer o segundo tipo de epicondilite: a epicondilite medial.
Há algumas semanas, iniciei uma sequência de três posts para explicar a causa mais comum de dor no cotovelo em adultos: a epicondilite (clique aqui para ver o primeiro post sobre o tema). A única diferença entre a epicondilite lateral e a medial é o grupo de tendões acometidos. Vou explicar abaixo:
A epicondilite medial foi descrita inicialmente como “cotovelo de golfista”, mas não acomete apenas os praticantes desta modalidade esportiva. Trata-se de uma entidade seis a dez vezes menos comum que a epicondilite lateral, o que não significa que seja rara.
A epicondilite lateral é, sem dúvida nenhuma, uma das doenças mais comuns em consultório ortopédico, especialmente em consultas com especialistas em cotovelo.
Já falamos um pouco sobre a epicondilite no artigo anterior (veja aqui). E vale lembrar de um ponto importante para que entenda melhor este artigo.
Sabemos que ela pode acometer duas regiões principais do cotovelo, a depender do grupamento musculo-tendíneo acometido:
Neste post, falarei exclusivamente da porção lateral, a mais acometida de todas.
Atendendo a pedidos, esclareço porque o tratamento da capsulite adesiva deve ser feito de maneira cuidadosa.
No post anterior ensinei o que é esta doença. Contei em detalhes tudo sobre os sintomas, qual a importância, quem tem maior risco de contraí-la e como é feito o diagnóstico. Caso você ainda não tenha lido, clique aqui e se informe melhor.
Agora irei detalhar as formas de prevenção, os tratamentos disponíveis e quais as possíveis sequelas desta doença.
Aprenda aqui, de forma clara e resumida, exatamente o que você deve ou não fazer em caso de acidentes no ombro. Mais do que isso, as explicações e exemplos citados abaixo irão torná-lo um “expert” em como ajudar uma pessoa que machucou o ombro. Você entenderá facilmente que não se deve tentar colocar o ombro no lugar.
Alguns pontos são muito importantes e você precisa saber:
Por isso é tão importante que você leia esse texto.
A luxação acromioclavicular poderia ser chamada de luxação da clavícula, pois é a porção lateral deste osso que “sai do lugar”. Essa parte lateral da clavícula junta-se com o acrômio (osso que dá formato ao contorno do ombro) e constitui a articulação acromioclavicular. A rotura dos ligamentos desta articulação quando caímos sobre o ombro gera essa luxação.